segunda-feira, janeiro 30

Teste 025

Passei dias sem escrever aqui, apenas pensando no que escreveria. Desenvolvi mil e um textos só em pensamento, e cá estou eu com um dos menos interessantes: O que trata sobre mim. Me desculpem por isso.
Apenas fiquei pensando, fazendo restropectivas, imaginando possibilidades, e acabei descobrindo que, embora tentemos afirmar desesperadamente que não mudamos, que não crescemos, que não somos outras pessoas, acabamos sofrendo tudo isso a cada dia.
Quem sou eu hoje? Tentarei explicar do modo mais suscinto que houver, embora não haja síntese para tantas mudanças.
Hoje eu sei o que é conviver com um problema real, tê-lo tão perto de mim e tão concreto, que eu poderia até mesmo tocá-lo.
Descobri que "amigos para sempre" nem sempre são amigos, e que não há nada livre de imperfeições - não no plano terreno.
Sinto que mais me interessam os amigos malucos de minha mãe cuja faixa etária gira em torno dos 50 que meus colegas de minha idade.
Perdi o gosto por ler ou assistir filmes: gosto de eu mesma escrever minhas estórias e minha historia.
Percebi que mais feliz é aquele que tem fé, e digo isso porque a possuo.
Entendi o que é o amor verdadeiro - ele sempre esteve tão próximo a mim - e seu nome é, se não "Deus", "família".
Compreendi finalmente o porquê de não pecar, e por que esperar, por que não ir com sede ao pote: a pressa é inimiga da perfeição.
Hoje não anseio por namoros ou rolos de longa, curta ou média data: estou feliz em minha simples e agridoce vida.
Discuto com minha mãe com mais frequência por hoje eu ter claras minhas ideias e perspectivas.
Não atuo tão bem quanto já atuei um dia.
"Antes que se neguem mil verdades a engolir uma mentira".
As pessoas sempre nos desapontam, mas não podemos agir como se não desapontássemos também.
Para cada rio há uma ponte (exceto para o prédio da Faculdade Universo kkkk) - Melhores do Mundo
Compreendi que podemos tudo o que quisermos, contanto que queiramos verdadeiramente.
Notei que o que há de ruim, assim como o que há de bom, não acontece apenas com os outros, mas também conosco.
Aprendi a amar. A rir sinceramente, a achar felicidade nas mínimas coisas - e retomei ao que nunca deveria ter deixado para trás.
Eu mudei. Você também.
E é provável que a cada mês olhemos para trás e rimos de nós mesmos: puxa, quão infantil eu era!

"Prometo ser sempre eu mesma, mas não serei a mesma para sempre." - Gustavo Carvalho

beijocolates,
#V

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