quarta-feira, fevereiro 29

Teste 034

Sorrindo por ter ultrapassado oito mil visitas com pouco mais de dois anos (vocês são uns lindos) e porque quatrocentas visitas foram só do segundo semestre do ano passado para cá, apenas comigo postando... Muito obrigada!!
Hoje, dia que ocorre apenas a cada quatro anos, sussedeu o dia do relacionamento serio. Nunca vi tantas atualizações de "Fulano passou de 'solteiro' para 'em um relacionamento sério' com Cicrana" em toda a minha vida de Facebook - que é pouca, mas... Quando os casais mais improvaveis se formam e eu contabilizo que, por alto, quinze novos casais se formaram desde o carnaval, o que foi uma semana atrás, corro o risco de sentir-me um tanto quanto abatida, indignada e, por que não?, carente.
Você pode me dizer o quanto quiser que a minha grande paixão surgirá, patatá, patati, parati, paraná, mas acho que eu tenho o direito de me martirizar um pouco por até o papel higiênico ter um rolo, e eu não. Não que eu realmente me importe, porque sei que cubro tudo com filmes torturantes de amor e estudos, mas a questão é que eu me importo! É impossível estar em um ambiente cercada de casais e simplesmente sorrir pela felicidade alheia - e nem venha me dizer que com você é assim, porque eu sei que não é.
Poxa, quantas frustrações já tive? Fiz uma cartinha pro menino que eu gostava na terceira série e até hoje ele não olha na minha cara; isso é um tanto quanto fabuloso, não? Porque, embora minha cunhada, ácida, tenha feito uma piada sobre colocar o nome de tal garoto em meu sobrinho e acabar tendo descoberto que era o nome perfeito para seu filho que em março completará três anos, eu não estou nem aí pra ele. Porque, poxa, terceira série. E eu vivo me mordendo de vontade de falar não só com ele, mas também com os outros que um dia me fizeram suspirar, só para rir um pouco; eu vivo rindo da minha cara.
Ah, se eu soubesse, quando chorei por meu primeiro amor ter roubado a figurinha do Pikachu que viera em meu pacote de salgadinhos, o tanto que iria me apaixonar, não teria feito o tanto que fiz. Não teria cedido ao primeiro pedido de namoro, que, mais tarde, se tornou um tão grave arrependimento, e tão pouco teria agido por impulso tantas vezes e até hoje, que sei tão bem o quão paqueradora - desculpem o termo cafona - sou. Embora bote fé de bem com força na Helen Fielding quando ela diz "Não se arrependa de nada. Lembre-se que não havia outra coisa que poderia ter acontecido, dado quem você era e o estado do mundo naquele momento.", ainda assim e correndo o risco de soar hipócrita... Faço tantas coisas sem parar para pensar ou sequer para tomar um ar, e ajo tanto na impulsividade, que acabo pensando depois, revendo imagens em minha cabeça, e não me agradando tanto com o quadro pintado.
Concluindo, apesar de tanta carência e baixa autoestima, devemos tentar ver o lado bonito da coisa - porque tudo tem um lado bom, e não tente me provar o contrário. Muitos romances surgirão. Que isso fique bem claro. Alguns ficarão por um bom tempo, outros não. Mas haverão romances, e talvez um que mexa profundamente com o seu coração. E então não mais você poderá agir por consciência ou proeza, mas por suas vontades e ambições.
Meu bem, se importa que eu me intrometa? Corpo e mente trabalham em conjunto.

"Mas tudo que acontece na vida tem um momento e um destino; viver é uma arte, um ofício, só que precisa cuidado pra perceber que olhas só pra dentro é o maior desperdício: o amor pode estar do seu lado" - Nando Reis

Beijocas da tia,
#V

segunda-feira, fevereiro 27

Teste 033

Uma amizade que tinha tudo para dar errado.
Uma amizade que já surgiria da breve troca de olhares entre a menina fardada e o novato que vestia uma pólo listrada grande demais para seu corpo.
Uma amizade que enfrentou anos de silêncio.
Uma amizade que rendeu boas gargalhadas a partir do primeiro trabalho feito em conjunto.
Uma amizade que ouviria pacientemente as lamúrias de um amor de infância.
Uma amizade que se descobriria apaixonada.
Uma amizade que namoraria.
Uma amizade que provaria e exploraria novas coisas.
Uma amizade que guardaria segredos.
Uma amizade que apoiava as frustrações amorosas.
Uma amizade que sorriria um dia com petulância.
Uma amizade que se desdobraria em fofocas, por mais que os protagonistas não ligassem.
Uma amizade que permitia socos e petelecos indignados.
Uma amizade que saberia rir nos momentos certos.
Uma amizade que se colocaria a prova de tantas coisas e que, ainda assim, persistiria.
Uma amizade tão forte e benéfica como nunca passaria pela cabeça daquelas duas crianças que se olhavam com estranheza no primeiro dia de aula.
Uma amizade que embaralhava e perturbava suas cabeças, às vezes.
Uma amizade, simplesmente... Uma grande e forte amizade.

"Velho amigo, por que está tão tímido?" - Adele

Beijocolates,
#V

sábado, fevereiro 25

Teste 032

Estou feliz. Radiante. Mal me contendo.
A música de Sweedish House Mafia toca alto em algum dos prédios que rodeiam o meu, com The Ting Tings gritando ao fundo, em vão.
Sorri como uma boba ao flagrar-me desviando a atenção ao celular de uso limitado. Só recebo ligações de duas pessoas nele, e não era minha mãe quem me ligaria agora.
Olho na direção do novo apartamento de meu irmão mais velho e mais uma vez solto um riso nasalado, pensando nos garotos com quem esbarrei na portaria quando o fora visitar mais cedo.
Um olhar admirado ou sedento, faminto, não nos faz mal como dizem rezadeiras em tantos lugares do mundo.
Nos faz bem, nos faz nos sentir... Melhor.
Os gatos decorativos de madeira me encaram em expectativa, com seus olhos imensos e expressivos, e eu sinto Give Me Everything Tonight me causar um embrulho no estômago.
Mas estou bem.
Ainda radiante.
Ainda forte.
Ainda feliz.

"Cada ano tem cerca de 31 milhões, 448 mil e 400 segundos, então... Se você realmente viver cada segundo intensamente..." - Rodrigo Cunha

Beijocolates,
#V

quarta-feira, fevereiro 22

Teste 31

Atenção, leitor, o vocabulário contido na postagem que se segue pode não estar contido em sua cultura, família ou mídia social, mas é importante que leia, faz bem pro coração.


WES2CAFUÇU

Carnaval, a época em que todas são muito lindas e gostosas - pelo menos é o que todo bom cafuçu explica quando o coco tá na ladeira: rola ou não rola? Porém, o que mais que Tamandaré, num calor do raio laser, os bonitinhos da galáxia todos na média 2,5 - o único 10 foi prum cachorro -, com a cantada do século: "AI" - e sem mais, "ui, ela levou uma topada!"
Altas voltas na pracinha, com uma Heineken bem geladinha debaixo do braço, cheias das nove horas com cada "alôôôô" que uma ou outra soltava, batendo e rolando com 20 coxinhas e meio quilo de batata frita dentro do bucho - mas só presta assim, amizade!
Foi minha reabilitação social - hoje sou menos porre que alguns dias atrás. Deixei muita gente com sangue no olho ao sair de Recife, mas cá estou eu de volta garantindo, uhul, que pelo menos agora eu sei fingir um bom sorriso - é que ficar numa casa com 17 pessoas, 2 guris chorando e a galera BAHÊA que mais me dava nos nervos que um chute nos ovos que eu não tenho é tratamento de choque: ou abre a cara ou se fecha no calabouço.
É bom aturar pessoas; você convive tão forçadamente com todas elas que nem se dá conta do que está acontecendo, até você dá por si e descobrir que - opa, quem disse 'epa'? - as ama.
Tenho primas que valem além da amizade, que me fazem sentir que sou careta demais, morgada demais, monótona demais - e olha que sou a louca perturbada onde quer que eu vá. A felicidade está nesses breves momentos, nos passeios pelo MM's do sucesso, o celtinha vermelho que fica só na buzinada e quase se choca numa caminhonete na emoção de achar um gato nota 9,5 - acho que a barraca de côco tá rindo até agora.
E o que melhor que uma aula do arroxa baiano? Só o trava-joelho!
O que quero com esse texto não é que você entenda -sei que a maioria tá só no "como assim, Bial?", embora os fortes entendam, mas que pare um pouco pra pensar no seu mundinho, nas suas aventuras, na curtição, na camaradagem, nos muitos "alôôô"s, nas fofocas sobre seu Matchú ou sei lá o mais que vier na telha. Só não vive quem não quer.

"A cafuçuzagem é uma questão de estilo" - Banda O.

Beijocolates,
#V

A Banda O. (é uÓ), lançadora do sucesso "Calor do Raio Laser", música prestigiada cuja letra, logo abaixo, diz tudo do carnaval passado.

"Calor do Raio Laser"
Letra: Aluska e Isabel
Música: Victoria e Ítalo
Direitos Autorais: Arthur
Isso aí galera!
Com as mãos pra cima!
E vai, e vai, e vai!
Ooh, lah, lah!

Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser

Abana o calor
Abana o calor
Com o frio do icebarg
Abana o calor
Abana o calor
Com o frio do icebarg

Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser
Só no calor
No calor do raio laser

Pirôntipirômponte param
Pirôntipirômponte param
Pirôntipirômponte pararam!

AU!

terça-feira, fevereiro 14

Teste 030

(Trigésimo teste *.*)
A mente não para, o tempo não para, os olhos não param, o corpo não para, a gente não para.
Tente ficar cinco minutinhos sem pensar em nada - impossível. Testei isso mais que o preciso, e nada funcionou. Não que eu não acredite que todos aqueles monges e yogues fiquem pensando na morte da bezerra enquanto meditam - óbvio que não. Tenho certeza que, enquanto você estiver "pensando em nada", sua cabeça vai trabalhar tão depressa assimilando coisas, que nem palavras serão formadas: você simplesmente sente. "Viu? Ela tava errada, eu consigo não pensar. Droga. Quando a pessoa para, fica tudo branco? Como é bom não pensar. Casa vermelha, loja, que calças feias, parei. Droga, pensei! De novo, do início..." - E só terão sido os primeiros 20 segundos.
Impossível não se maravilhar com o mundo. Me desculpem, sou apaixonada por essa bola torta e aquática em que vivemos. E quanto ao universo? Essa maravilha pulsante e incontrolável, quem toma conta dela, quem? Um trecho de Harlan Coben me chamou bem a atenção. "Esqueça o fato de que este planeta, aliás, o sistema solar, é tão ridiculamente pequeno que a gente nem consegue entender isso. Tente imaginar que você está numa praia enorme. Então você pega um único grão de areia. Um só. Depois olha para os dois lados e a praia se estende até perder de vista. Você acha que o sistema solar é tão pequeno em relação ao universo quanto este grão de areia é em relação à praia? Bem, se achasse, estaria errada. Porque é muito, muito menor. Imagine que você ainda está segurando o grãozinho de areia. Só que agora vai compará-lo não apenas à praia em que está, mas a todas as praias do planeta, as da costa da Califórnia e as da costa Leste, desde o Maine até a Flórida; as do Índico e da África. Todas as praias do mundo mesmo. Pois bem. Comparativamente, nosso sistema solar ainda é muito, muito menor em relação ao universo. Dá pra entender como somos insignificantes?"
Mesmo antes de ser louca e fissurada pelos suspenses de Coben, já discutia isso com minha mãe. Nos consideramos tão importantes, e somos todos tão insignificantes! Mas, ao mesmo tempo, pensar que ainda dentro de tanta insignificância há inúmeras células microorganizadas, funcionando, vivendo, morrendo; e que em cada sistema dessas coisas invisíveis a olho nu existem microórgãos que são formados por coisas que até hoje desconhecemos, moléculas, átomos, elétrons, squarks... O que mais não está por vir? Cada um com seu próprio mundinho, sua própria preocupação!
A vida é, simplesmente, maravilhosa!
"Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, vou na valsa - a vida é tão rara." - Lenine
Beijocolates
#V

segunda-feira, fevereiro 13

Teste 029

Eu queria fazer a diferença na tua vida.
Queria por um sorriso bobo nos teus lábios.
Queria fazer tuas lágrimas cessarem.
Queria te fazer ter fé.
Queria te mostrar o quão bela é a vida.
Queria te dar motivos para pensar.
Queria te deixar sem dormir por uma noite inteira.
Queria ser aquela em quem pensas antes de dormir.
Queria te dizer coisas amáveis.
Queria que ouvir de ti coisas amáveis.
Queria te fazer rir alto, sem motivo aparente.
Queria te morder suavemente, para te causar cócegas.
Queria passar horas a fio dialogando sobre tudo e nada contigo.
Queria te fazer crer no amor outra vez.
Queria beijar tua boca e sentir que tu estavas de todo entregue a mim.
Queria abraçar teu corpo e sentir o conforto de teu peito.
Queria segurar tua mão sem receios.
Queria ver o brilho em teus olhos ao focar os meus.
Queria te fazer entender.
Queria...
"Eu tô pedindo a tua mão e um pouquinho do braço" - Cazuza
Beijocolates,
#V

sábado, fevereiro 11

Teste 028

Isso é uma resposta a um apelo.
O amor romântico - quantos de nós já não sonhou com ele?
Quem nunca passou horas pensando e sorrindo com as maravilhas que é o amor a dois?
Bem, quem não, que atire a primeira pedra ou procure amadurecer um pouco.
A ideia que todos querem comprar e que até hoje busco.
O desespero que surge a cada menção de oportunidade.
A pergunta insistente ao trocar sorrisos: "Quem sabe...?"
O calafrio que percorre o corpo a cada toque desprevinido.
Nunca é hora para amar; porque sempre estamos amando.
Sou uma pessoa loucamente apaixonada, sem alvo preciso; em quem pensar.
Talvez um dia você desista do amor, mas ele jamais desistirá de você.
Romance? Existe.
Não morra porque a primeira paixão não deu certo.
Tenho sorte por ter tido ao menos uma chance com cada garoto que gostei um dia.
Lamento por ser tão apaixonável.
Acredito piamente no "felizes para sempre" - é possível.
A paciência constrói pontes, o amor traça caminhos.
Não tema, ouse.
Não negue, responda.
Não julgue, ame.
Frases que não formam textos, textos que não formam palavras.
Confuso, talvez.
"Para bom entendedor, meia palavra basta." - Seylah Kenfoi
#V

sexta-feira, fevereiro 3

Teste 027

Nessas férias, não fiz muita coisa senão sair com minha família. Tenho certeza que não "curti com as amigas" mais que 4 vezes no mês que passou. Não que eu esteja reclamando, mas, depois de me preocupar bastante, de ligar desesperadamente e morrer de saudades por 10 dias, eu simplesmente -isso, é isso, mesmo - cansei. As pessoas não vêm atrás de mim, então não vou atrás delas, certo? Que seja, é indiferente. Sim, tudo ficou indiferente - amigos, eu digo. Minha vida se resumiu a família e cachorra. Não quero que todos fiquem grudados em mim como se fossem meus cachorrinhos - Lilica é literalmente uma cadela e nem ela fica mais que 1 hora comigo - , mas um abraço bem dado até que faz falta.
Sabe, eu fico pensando... E minha mãe, pra arrematar tudo, radicaliza todos os meus pensamentos: "pode acreditar que você não lembrará de sequer uma pessoa que fez o colegial com você." Em parte, eu acredito, principalmente quando ela me faz rir dizendo que a única menina que guardou o nome foi Aalgumacoisa, a mais chata da turma. Mas, pelo outro lado discordo: HA, eu tenho um diário, mãe, consultarei se preciso.
O ponto é que realmente é triste ficar reconsiderando as pessoas. Definir quem é mais ou menos importante é insuportável, além de ridículo e mesquinho. Porém voltar à realidade é como por o rosto no freezer depois de um banho quente - pelando, que eu digo, senão o choque não rola e pá (atenção, crianças: não tentem fazer isso em casa) -, e o choque é tão grande que até me deixa um pouco... desnorteada. Desconsiderar pessoas do convívio durante trinta e três dias e ter que depender delas em um minuto seguinte é algo preocupante, ao menos para meu humilde ser.
Putz, colégio grande é um porre! Gente se esmagando nos corredores, aquele tumulto pelo reencontro, a falsidade no primeiro e único abraço do ano letivo, os grupos, as panelinhas, as fofocas, ARGH! Cadê meu mundinho? Cadê minha casinha, minha mãe, meus filmes, minha televisão e um bom livro?
A indiferença ficou, e peço sinceras desculpas se magoei alguém - não era minha intenção. O terceiro dia de aula chegou na sexta-feira e estou virando, aos poucos, um zumbi. Não durmo direito, não acordo direito, não como direito, não penso direito; só tenho um único instinto: matar. Não que eu queira sugar o cérebro de ninguém por canudinho, é que, apenas... estou raivosa. Estressada. Mimada. Mal humorada.
Me ajudem a consertar isso e, acreditem: vocês podem me fazer sorrir.
"O que mais eu poderia ser? Todas as desculpas" - Kurt Cobain

Beijocolates,
#V