domingo, fevereiro 27

We R Beautiful

We are beautiful, don't matter what they say, words won't bring us down, we are beautiful in every single way ♥
*Christina Aguilera*

Autoestima. Esse é o tópico do dia. E então, como vai a sua? A minha vai bem elevada - ok, tá chato, isso.
Quando se vai a um, ambiente novo, a pressão é, tipo assim, ENORME. Ao menos para as fêmeas, porque estão sendo espostas para um julgamento -epa, acho que já postei uma coisa assim- imparcial que todos vão fazer a respeito delas.
"Bem, a vida é justa com todos, nós apenas temos que saber escolher as boas oportunidades." 
^^ ISSO é o que todo mundo da minha familha, sem excessão alguma, fala pra mim. É, falar é bom, difícil mesmo é cantar a parte do Eminem fazer. Por quê? Como assim? Que oportunidades? Quais são as boas oportunidades para mim?
Não sei se esse post vai ajudar em alguma coisa, acho só que é bom ver uma segunda opinião. Pois é, então, vamos lá.

"Se um cara esbarra numa garota e os livros dela caem, os dois se agacham para recolher, as mãos deles se tocam e eles se encaram bem meigamente."
É uma ótima oportunidade, concorda? Mas não é assim na vida real. Seguem as envidências:
1. Menino nenhum (na verdade, PESSOA nenhuma) se agacharia para ajudar a recolher os livros da garota;
2. Ninguém se esbarra no corredor, e, se acontecer, numa escola, é capaz de não ter nem espaço para se virar e pedir desculpas;
3. Se o garoto se agachasse (isso seria mágico) para ajudar, as mãos não se tocariam magicamente, elas apenas esbarrariam desajeitadas e seguiriam o trabalho arrumando livros e pastas.
Ah, a não ser que você seja totalmente de outro mundo, gentil, bonito e muitomuito cavalheiro.

"Se a loteria imprime uma cartela já preenchida, é uma boa oportunidade."
1. Pra quê, mesmo?
*perdi o foco nessa*
"Se você entra numa festa em que estão suas melhores amigas e as amigas delas, é uma ótima oportunidade para se socializar, não acha?"
1. De repente você se vira e descobre que é IMPOSSÍVEL conversar com essa terceira amiga, porque ela vai estar sempre conversando com essa terceira amiga, e você vai dar um sorrisinho forçado, só pra cumprir carga horária, pensando "eu sou a pessoa mais desinteressante do mundo"
2. Se você começar uma conversa vai ser
"oi"
"oi. Cognitivo, né?" 
"é, é sim. Tu estuda onde?"
"Damas" 
"ah, legal. tu conhece Serginho?"
"ahm, não" 
"ah, vocês não devem ser da mesma sala"
"é, acho que não"
 -FIM-

"Se você está morrendo de sede e a vida te dá limões, não é uma ótima ideia fazer uma boa limonada?"
1. A vida não te dá limões, COLÉ, como algo abstrato vai te dar alguma coisa sólida??
2. Lembre-se que, para uma limonada, o básico é açúcar e água, então que tal matar a sede com a água e depois equilibrar o azedo do limão com o açúcar.

Vou tentar aplicar, depois eu venho com os resultados. (Sou cobaia da Fábrica, Q)
#V

quinta-feira, fevereiro 24

Uma Série Citou

Primeiramente, eu acabei de assistir isso na Warner Channel, e eu fiquei com isso na cabeça:
"So, are you ready to save the world, Mrs Sullivan?" (Vou escrever em PT, mesmo, mas foi muito legal essa frase, né? *.*)
 - Então, Srta Sullivan, está pronta para salvar o mundo?
A loira (Srta Sullivan) entra no porão, ou sei lá o que era aquilo, toda atordoada e abre uma coisa, onde não havia mais arma alguma.
 - Como você descobriu meu segredo?
Ela vira pra trás e É CLARO que a outra (a morena)  vai estar com a arma apontada na direção dela, né? Dãã.
 - Eu percebi o tom de voz que o Olive usou quando disse que o galpão (ISSO! ERA UM GALPÃÃO!) havia sido sequestrado. E eu vi o modo como ele olha pra você. São essas pequenas coisas que só mulheres notam.
Há uma parada tensa e a Srta Sullivan fica em silêncio.
 - E ainda assim não percebe que a arma está descarregada.









hohohohohohohohohohohohohohohohohohohohohoohohohoho .
#V

quinta-feira, fevereiro 10

Q (cu)



Q em espanhol se fala cu. Isso. Cobre, na tabela periódica, é o elemento Cu. Cê + ú = cu. CU. CU. Cu. Aplicação na língua de rua: vá tomar no cu. Derivado de: ânus.
Mas eu não estou aqui pra falar de classes de espanhol [eu prefiro passar longe], e muito menos de anatomia. Quero falar da qualidade que essas 40% de amantes de milkshakes têm a pertir co momento que leem o título e começam a rir sem parar:
INFANTILIDADE
Mas não é a infantilidade que eu tenho. Minha infantilidade é achar quer  o mundo é sempre cor-de-rosa, e que tudo bem se eu sou eu mesma, e se e rio demais, ou se eu choro demais. Isso é só da minha coonta, essas emoções e esses sentimentos, mas eu também tenho esse impulso de brincar, pular, dançar ou fazer qualquer coisa que anime alguém que esteja para baixo. Eu tenho essa necessidade de ser suficiente e necessária para aqueles que não parecem tão encantados com a vida como eu estou.
Quero falar de uma infantilidade que, creio eu, sou a única a julgar como tal: quando as pessoas são metidas a adultos. "Sou responsável, sou dono do meu nariz, sou estiloso e quero sair de casa." Trazendo à tona a última oração (sim, sim, eu adoro empregar coisas bregas da gramática), o pior tipo de coisa a se falar comigo é isso: "Mal posso esperar pra ter 18 anos. Vou fugir de casa, e vou poder fazer o que eu tiver vontade, na hora que der vontade". Detesto isso. 
--> Porra, por que você não pode simplesmente respeitar seus pais e aceitar que 
você não dá conta de si mesmo sozinho? <-- 
-Sem querer ser A religiosa, aqui, mas tá na Bíblia: cê não tem que amar seus pais, mas é preciso respeitá-los.
Ok, ok, em alguns casos pode ser exagero fraterno, mas, ainda assim, você deve respeito aos seus pais. Outra: "Ah, meu pai é um saco, não me deixa ir pro shopping com minhas amigas porque tem um aniversário à noite" - enquanto você não for capaz - e não se demonstrar capaz - de organizar os seus horários, os responsáveis não têm muitas opções de sobra se não tomar conta deles por você. Eu não se o mnotivo de eu não reclamar nada sobre isso seja por meus pais serem mais "faça-o-que-quiser-mas-seja-consciente", mas eu, honestamente, acho que qualquer um possa estabelecer essa relação em casa, contanto que se mostre "cabeça" pra isso; você tem que cativar a confiança dos seus pais.
Outra coisa que eu não suporto, e isso vem pela parte das meninas garotas crescidas: "Ai, mas que saco, tenho que fazer escova amanhã, as unhas dos pés e a sobrancelha. É muito chato, eu fico lá, sem fazer nada..." CACETE, PÁRA DE BRINCAR DE MAMÃE! Tu vai fazer isso tudo amanhã? Legal. Quer comentar? Tudo bem. Mas "aaah, que droga, vou ter que pintar as unhas hoje" é fatal. Você não tá sendo obrigada a nada, e, se é tão chato assim, adia. Qualquer coisa, mas pára de reclamar do que você nem tem por quê.
Os menininhos que se acham os fodas porque pegam 30 menininhas por mês e bebem, cês precisam entender que não é boladinho fazer isso. Ah, mas a galera faz. 
E é, amigão? 
Vai nessa, segue a onda: tu é só mais um imbecil que vai se der mal. Não, não, isso não vai funcionar, não é? Porque eu é quem sou a certinha tabacuda da historia. Bem, que seja. Não sou eu quem vai ficar dependente alcoolico e desequilibrada emocionalmente sem estabilidade nos relacionamentos.

Mais uma coisinha que eu ODEIO: gente que faz post criticando todo mundo, mandando todo mundo tomar no cu e se acha foda por isso. 
PS: eu não me acho foda por isso.
Sempre sua, #V

segunda-feira, fevereiro 7

Resultados

Você leu e seguiu orientações de uma super loser que NUNCA FOI NOVATA NA VIDA - isso é mentira, mas ser novata com 7 e 8 anos, sendo crianças os seres mais sociáveis do mundo (by @jade_oliveira), fica meio que difícil comparar alguma coisa, ou até mesmo lembrar de como aconteceu. Sempre tem alguém suprasocial que chega falando com você, e, do nada, quando você acorda no dia seguinte, sabe que tem um novo melhor amigo. Mas, à medida que vamos crescendo, as coisas mudam. Não sei se a gente pode justificar tudo com os hormônios, mas posso dizer que, quando a adolescência vem com um peso imenso: a crítica. Quando você é um adolescente, você precisa ter um cabelo legal, uma pele legal, um humor legal... É tudo tão exigente, que algumas pessoas chegam a ter medo uma das outras. É se sentir exposto, com medo de ser julgada, e como vai ser julgada. Quando cheguei nesse colégio novo, percebi que poderia ter lido 50 livros de auto-ajuda a respeito (não que eu já tenha lido um) e mesmo assim não conseguiria. Imagine 300 pessoas que já vivem uma realidade completamente distinta, e a intrusa lá é você. Ainda assim, nessa coisa de não ficar confortável, você pode me questionar, afinal, eu não estava com duas amigonas do peito na mesma sala que eu? Pois eu lhe respondo que, talvez, seja ainda pior se você já tem seu grupinho formado, porque, de 50 pessoas que formam sua sala, 47 se conhecem e todas amam umas às outras.
Na Mater, dizíamos que éramos uma família, e éramos, mas uma família bem mais aberta que qualquer outra. Porque, quando se faz parte de uma família tão unida e tão aglomerada, é bem difícil ser filha adotiva e, principalmente, se tiver sido adotada já grande. Porque você tem consciencia de que foi adotada, e sabe que existem tantos outros irmãos que se sobressaem, e você é capaz de ver a diferença em tudo. É uma coisa quase palpável.
Eu não consigo me conformar, porque estou me queixando do deslocamento depois de uma semana, e já tem pessoas estáveis ou totalmente miseráveis que tiveram que se desfazer do que era nossa casa antes. Isso. Um lar quebrado, e pessoas lutando por um novo.

Não tô tão deprê quanto parece, as pessoas são bem legais no DAMAS, mas, ainda assim,
#V