Não foi no jazz, não foi numa viagem, foi no carnaval, no colégio, numa festa, numa saída pro Recife Antigo, através de amigos em comum, foram várias pessoas e várias situações que me ensinaram várias coisas diferentes. Cada uma com uma história e uma personalidade diferente, que reagem de formas diferentes e pensam diferente.
A
verdade é que a minha verdade é diferente da sua
Vivo num mundo de exatas, cheio de verdades
absolutas e, assim, rodeada de pessoas (principalmente professores) que acham
que essa precisão nas conclusões se aplica a tudo, mas relações sociais são
inexatas e imprevisíveis, e isso não é nenhuma novidade.
Não
tenho base científica sólida pra fundamentar minhas opiniões, mas sei que, para
mim, a mesma situação que ocorra em momentos emocionais diferentes terá um
impacto diferente, então, se para uma mesma pessoa (eu) é possível perceber a
mesma situação de duas ou mais formas, o que dizer dos outros?
Escrevo
isso por causa de tantos textões que hoje vejo na internet, um se achando mais
certo que o outro, frequentemente com o uso de "a verdade é que...",
seguido de alguma frase generalista baseada totalmente em opinião própria e eu
cansei de ver algum(a) desconhecido(a) falando de uma única pessoa que conheceu
e a utilizando pra representar um grupo inteiro.
Opinemos,
sim, sempre, por favor! Mas lembremo-nos de fazê-lo deixando claro que é nossa opinião, que se restringe a algumas pessoas apenas, não falemos de
qualquer minoria como se conhecêssemos cada membro, porque sempre vai ter
alguém que não se identifica com o que foi escrito e enfraquecerá sua
credibilidade.
A
verdade é subjetiva, então vamos parar de tentar enfiar a nossa na goela alheia.
Xu