Andei me perguntando muito sobre o assunto. No calendário do escritório de meu pai, a seguinte frase: "não importa que religião siga, o que importa é que tenha fé." Acho que gastei mais tempo pensando a respeito disso que a maioria das pessoas normais gasta, mas, cconvenhamos, eu não sou tão normal assim.
Fiquei questionando em que creem os que não creem, porque, sabe... Eu conheço alguém mais ou menos assim. Quando a gente discute sobre morte, diz que simplesmente paramos. Paramos de pensar, de sonhar, de viver, porque morremos junto com nosso cérebro. A idéia me amedronta, sempre me amedrontou. Me lembro quando implorava à minha mãe que parasse o tempo, para que ela não envelhecesse, para que todos continuassem do jeito que estavam, para que eu nunca crescece ou deixasse de ser criança. Claro, não funcionou. Os anos passaram por mim como um flash, mal lembro o que distingue cada idade... Mas qual o sentindo da vida, qual o sentido e viver, para alguém que pensa que todo o duro, todo o esforço, toda a busca à felicidade e aos bons momentos, vão por água abaixo quando o coração parar de bater.
Acho que o que passa na cabeça de cada um é tão impenetrável, que só sendo católico pra saber como é ser um católico;só sendo espírita, para saber por que é espírita; só sendo evangélico pra entender o evangelismo; só sendo ateu para saber em que se crê, assim como em todas as outras religiões, ou crenças, ou o que for...
beijocolates,
#V
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