Esta é a questão.
Ser prudente e temer as consequências
Ou ser irresponsável e gozar de seus ator?
Mil vezes preferível que eu olhe para trás
Chorando pelo que fiz
Que enraivecida pelo que deixei de fazer
A vida a ser vivida
Corre um curso louco e cheio de obstáculos
Sobe, desce, contorna
Mas tem a única intenção de conquistar o que se é desejado
Ah, a reflexão!
E quantos perdi por pensarem demais em suas vidas?
Em suas mágoas, tristezas e arrependimentos?
Seria egoísta preocupar-me apenas comigo
Com o que quero e com o que anseio por ter
E deixar que o futuro seja apenas um conhecido distante?
A razão
Conturbada, polêmica e traidora
Tem medo e chora
Tentando justificar aquilo que ninguém poderia calcular
O imprevisível tem melhor gosto
Ser movida por emoções me regenera
Mas a queda na desgraça do impulso
Faz com que só a razão me console
Morta, fugaz e tímida
A razão me acolhe
Cedendo lágrimas e sussurrando baixinho
Que, com o tempo, eu vou melhorar.
#V
Nenhum comentário:
Postar um comentário