domingo, novembro 4

Teste 069

Historias momentaneamente suspensas - quem sabe qual balanço domina um coração?

Todo mundo merece umas férias de si mesmo, de vez em quando - quem concorda comigo? Viver na mesmice cansa, inovar é necessário. Tantas regras impostas e tantos detalhes inatingíveis; qual é? Vamos apenas viver!
Rir alto dos rostos repreendendedores quanto à sua gargalhada exagerada é quase tão terapêutico quanto nadar em uma piscina de gelatina (a propósito, que delícia deve ser! Fiquei morta de vontade depois de ler "Se Houver Amanhã", do Sidney Sheldon - quantas mais maluquices devem haver por aí? Haha), é prazeroso, faz bem.
Vestir umas roupas largadas, não usar sutiã, e desabar no sofá para ver uns filmes cujos títulos são bem atraenes, mas dos quais você nunca ouviu falar - provavelmente serão todos maravilhosos, acompanhados de pipoca ou qualquer outro tipo de besteira mastigável, como leite condensado. (Céus, tudo fica bem com leite condensado!)
Ou quem sabe tomar um bom banho e passear, à deriva, com roupas frescas, sem um rumo certo. Apenas andar por aí, só, pensando na vida, mas sem muito tempo para pensar - ocupado demais se desviando dos carros e observando os jardins bem cuidados da vizinhança.
Talvez você carregue algumas notas no bolso e tope com uma sorveteria bem bacana - ao lado dela, a casa da melhor amizade (coincidência?). Visita surpresa numa tarde inicialmente vazia, começando a ser preenchida com fofocas, jogos e música. Uma recuada se o amigo não estiver em casa - quantas outras pessoas podiam acompanhar sua ida à banca de revistas?
Viajar em uma enorme livraria, bem no centro da cidade, e passar horas a fio folheando todos os livros que provavelmente esquecerá de comprar mais tarde. Coleções infindáveis que enchem os olhos de cobiça, mas o mar quebrando suas ondas na praia...
Sentir a brisa bater no seu rosto, salgada, e emaranhar os cabelos, deixar as roupas pesadas e desalinhadas.
Provar a chuva, sem se preocupar se vai pegar um resfriado - talvez dançar, sentindo o corpo ensopar-se.
Gritar o mais alto que pode, escutando o mínimo eco que os altos prédios da cidade deixam voltar - e provavelmente as reclamações dos vizinhos.
Viver, sem medo de ser feliz ou de errar - sem medo de cair, porque sempre poderá se levantar.

Beijocolates,
#V

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