domingo, março 13

Amor


Sim, afinal, o que é amor?




Passei semanas, se não meses, me fazendo essa pergunta. Alguém me disse que pensar demais sobre o assunto acaba me bloqueando para sentir uma coisa que supostamente viria de forma natural. Mas é que tudo parece tão dedicado nos filmes, nos livros, ou até mesmo nas letras de música. Parece sempre que o casal apaixonado vai viver assim para sempre, um dependendo do outro, enquanto durar enquanto viverem.
Uma amiga minha disse que adolescentes não amam. Também, para quem acha que casamentos não existem, não vejo por que ela acharia que coelhos da páscoa são reais. Em contrapartida, um outro alguém alegou que todos têm direito de amar, independentemente da idade, até porque não há padrões sociais nem regras que delimitam o sentimento humano.

Um amigo foi mais fundo, filosofando que pessoas são completamente substituíveis (é foda aceitar isso, mas é a pura verdade). Adorei esta frase, mas não creio que esteja 100% correta. Eu não colocaria pessoas no lugar daquelas que já passaram por mim, eu deixo pessoas se assemelharem a elas, mas nunca vou esquecer as que antecederam. Jamais.

Cheguei à conclusão que todos amam. Mas a visão do amor é algo que se modela ao tempo, não há como encontrar uma definição definitiva, permanente. Eu amo de um modo diferente que minha mãe ama, ou que meus amigos podem amar, sabe? Varia de pessoa pra pessoa, nunca será um padrão.


Para mim, amar é querer estar perto. Querer ao menos ouvir a voz daquela pessoa e ver seu sorriso. Saber como está sua vida e desejar um bom dia, independente se é uma amiga, um primo, um irmão, uma mãe.





O amor romântico, só vou saber quando realmente estiver apaixonada, mas, enquanto isso, deixo os livros fazerem minha cabeça, me deixando acreditar que, quando eu conhecer a pessoa certa - uma das, quem sabe -, nada mais vai importar.




- Quem sabe não importe, mesmo.
#V

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